Peço desculpa
... ao senhor presidente da República. Infelizmente, Jorge Sampaio junta-se ao rol dos que, nos últimos tempos, têm tornado a vida política deste país à beira-mar queimado ainda mais ridícula. Parece que acordaram todos ao mesmo para a questão dos incêndios, presidente incluído. E o mais engraçado é que agora ficam os proprietários florestais na mira do dedo indicador dos políticos. E por que não se sugere que o Exército faça estradas corta-fogo e vigilância permanente das matas? Não somos nós, contribuintes, quem sustenta as Forças Armadas? Por que não abrir as cadeias e dar trabalho aos criminosos que, além de o serem, ainda vivem à custa de todos nós, contribuintes? Por que não obrigar o Estado a limpar a mata do Estado? Por que não dar formação profissional aos desgraçados dos bombeiros voluntários que, chegados ao terreno, quase nunca têm quem oriente o seu trabalho inglório? Por que não, já agora, obrigar as autarquias a respeitar as distâncias entre as zonas industriais e as matas? Não, que o problema é mesmo - e só - dos proprietários que, agora e coercivamente, vão resolver o problema. Peço desculpa, senhor presidente, mas parece-me que está fora do contexto...
4 Comments:
Mas que também é uma das causas lá isso é!
Sei bem como estavam as matas do meu sogro, que ainda há pouco arderam!!
Ladra-lhes às canelas, moça, ladra-lhes às canelas que eles merecem. Mas não mordas; ia-te saber mal, poluia-te os caninos.
Boa, Lésse!
Importa é ir ladrando(-lhes) alto!
Se bem que, neste caso, a coisa nem foi assim tão estranha: à boa maneira da política em Portugal, atira-se sempre "ao lado". Qual ir ao cerne da questão??? nah... isso faria mexer coisa a mais, gente (instalada) demais, dar que pensar melhor... oh oh...
não sei porquê pedir desculpa. Eu não peço! aliás, se me fosse possível, ia lá e ladrava mesmo alto, de caras, sem perder o pio!
Enfim... começa também a ser sina a má qualidade dos segundos mandatos presidenciais. E eu que até levei uma piscadela de olho deste Jorge e tudo, há anos, pouco depois da sua eleição. A política é isto mesmo, não há volta a dar.
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