quarta-feira, novembro 9

A chuva (II)

Como já devem ter reparado, aqui a Lésse tem pouco jeito para escrever coisas bonitas, se bem que a beleza, já se sabe, até pode estar no mais feio dos gostos, que estes não se discutem e ainda bem. Vai daí – e depois de concedida a devida autorização -, vou postar um poema que me chegou em forma de comentário ao post “A chuva”. Foi escrito pelo GNM, o nosso menino do Extranumerário! Deliciem-se. Afinal, a chuva até pode proporcionar-nos coisas bonitas, como as palavras que seguem:

Chuva

Repentina de improviso,
Antes da hora marcada,
Sem licença nem aviso,
Chega a chuva viajada.
Já foi mar que já foi rio,
Chegado à foz da nascente,
Já foi neve em dia frio,
Já foi nuvem, já foi gente.
Vejo-a da minha janela,
São tantas as formas da água,
Olho-a hoje, julgo-a bela,
Já foi lágrimas de mágoa!

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Bom, desculpa: Pilantra=Samartaime!
Com a mudança de blog acabei ficando com o samartaime por nick e como tenho os dois registados, às vezes engano-me!
Já agora ficam aqui os dois, para desfazer confusões!
Abraço!

10/11/05 12:51 da manhã  
Blogger Rosario Andrade said...

Tambem eu visito e GNM todos os dias para lhe beber as palavras!

Bom dia Lessinha!

10/11/05 11:41 da manhã  

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