sexta-feira, agosto 26

A morte

Soube ontem que um colega de trabalho tentou o suicídio. A morte não tem mesmo vergonha na cara. Anda sempre aí a rondar, a ver se apanha fortes, ou incautos. Ricos, ou pobres. Doentes, ou sãos. Velhos, ou novos. Anda por aí impune, à cata de quem nada pode contra ela ou dos que querem ir ao seu encontro. É rapaz novo, tem mulher e filha. Tem problemas. E tem a morte à perna.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Para mim a morte é a maior das traições.
Um abraço a um amigo que nåo conheço.

Doido

26/8/05 3:22 da tarde  
Blogger maria said...

Há, aqui nesta terra, um senhor curioso, que foi professor de Filosofia e que gosta de falar das lembranças que com ele trouxe dos tempos de África, quando, de acordo com o que lhe é comum ouvir-se, "desafiou essa gaja". Diz, também regularmente, que somos nós, a criatura humana, a única com consciência da condenação ao fim logo que chegamos ao princípio do caminho...
É verdade. Lá chegaremos... e, às vezes, a vida corre tão ao contrário que parece que apressá-la é a unica via.
Andamos aflitos, é o que é...
A precisar (depressa, urgentemente) de encontrar um sentido p'ra Vida!

Abraço. Pois, deste que só se vê escrito mas que se adivinha sentido!
* xi

26/8/05 6:05 da tarde  
Blogger mfc said...

Essa desgraçada persegue-nos!
Definitivamente não nos entendemos, eu e a morte, mas ela vai levar-me a melhor um dia.Ãté lá... rio-me dela!

26/8/05 7:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Uma criatura a precisar de ajuda.
Que tal dares o primeiro passo?
Os "problemas" às vezes são pequenas coisas...

27/8/05 6:56 da tarde  

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