sábado, julho 23

Dia sim, dia não

Dia sim, dia não
Cozinho para o meu cão
Não pode mastigar nada
Nem sequer miolo de pão

Por isso passo tudo
Bem passado com a varinha
O arroz com o frango,
Os legumes e a massinha

Come tudo bem passado
Pela magia da varinha
Até o Miluvit de arroz
Que está na mesa da cozinha

Fica boa aquela papa
Que ele sorve até ao fim
Por vezes faço de cão
E dou daquilo a mim

O pior é que o Sancho
Nunca tem essas mordomias
Fica com ar de enfado
... Comer ração? Ó comias

Há dias dei-lhes banho
De mangueira no quintal
É que, não é por nada,
Mas os putos cheiram mal

A loira ficou danada
Pois nem sequer sabe nadar
Mas fez um balão de pensamento
Para melhor me insultar

E aqui estão eles
Deitados aos meus pés
À espera que me levante
Para lhes dar comida outra vez

Vida de cão não é fácil
Comer, dormir e pouco mais
Dar beijinhos à patroa
E dar caça aos pardais

Ao fim do dia lá estão
Saudando a minha chegada
Ansiosos por morfar
Toda aquela misturada

Assim acaba a história
Contada em primeira mão
Cozinho para o Aartois
Dia sim, dia não

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

:)

23/7/05 3:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Boas tardes, senhor (a) stl...

23/7/05 3:32 da tarde  
Blogger maria said...

uhm... o Assis está demasiado gorduchote... é dos "bons", dizem as más línguas que lhe querem racionar os rask e os pirulitos de frango...
:)
é da soneca-de-dia-inteiro, digo-lhe eu, e ele manda-me passear...

24/7/05 10:27 da tarde  

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