Gostei desta
We don't see things as they are, we see things as we are
Anaïs Nin
Anaïs Nin
Enquanto não alcançares a verdade, não poderás corrigi-la. Porém, se a não corrigires, não a alcançarás. Entretanto, não te resignes. José Saramago, Do Livro dos Conselhos
7 Comments:
Tudo é subjectivo. As coisas não existem, para nós, por si mesmas, mas sim porque as vemos e como as vemos. Tá perfeito...
Mais ou menos, Lésse. Acho que isso se aplica mais ao que lês, na minha modesta opinião. É preciso sabermos interpretar bem os mails, as conversas via Messenger ou algo similar, os sms's, etc.
[já me tramei com isso, LOL]
Bjzz tal como eles são
Eu sem óculos nem they are nem we are; é a chamada falha no hardware. Do software nem se fala; se eu fosse animal, era uma toupeira surda. Xi.
Pilantra!!! Com que então piras-te, mudas os móveis da casa (deves ter arranjado uma cãopanha da Moviflor), pintas as paredes cão outras cores, metes para lá fotos de rabos escoceses nos "esteites" e ainda dizes que eu fui de férias? Nãaa... estive sempre aqui!
Lésse
Pois, Peixinho, também se aplica a isso que dizes. Mas eu interpreto a coisa mais num sentido genérico: por vezes, vemos nas coisas ou nas pessoas mais o que nos interessa do que realmente o que está dito. Faz sentio? Talvez não, mas também não interessa! Ainda é cedo, ainda não estou bem acordada...
Lésse
Oh se é!
a Anaïs Nin disse muitas coisas que gosto de ler e ouvir e lembrar mas esta forma de dizer uma coisa assim... não sabia nela!
e o jeito que me daria citá-la! ;)
é que, é assunto que desperta a psi que dorme em mim (quer dizer, que passa a vida acordada, que não me dá descanso...).
Oh Lésse, diz lá a "minha ciência" que é mesmo como dizias ali ao Peixinho: vemos mais como os nossos sentidos nos deixam ver do que como a realidade é sem tirar nem pôr.
Por exemplo, reparamos em grávidas muito mais quando temos alguém conhecido perto de ser mãe;
vemos gente de braços ou pernas engessados muito mais frequentemente se tivermos, nós ou perto de nós, algum caso de gesso nos dias mais chegados;
reparamos em carros de matrícula portuguesa (e reparamos que reparamos) sempre que, estando fora do País, passam por nós, como se tivessem iman;
uma camisola da nossa cor favorita chama-nos mais a atenção do que a camisola mais delicada numa montanha de camisolas... etc etc etc...
lá está, desculpem, mas a tal que vive em mim, não se cala!
:P
Quanto às pessoas… sim, sim, o Peixinho também terá um je ne sais quoi de razão… ah pois é!... é que, se alguma coisa nos atraiu Na pessoa, mesmo sem dar por ela, vamos em busca das características que confirmam essa nossa “atracção”, por exemplo, o modo como fala, o modo como gesticula, o modo como sorri, o modo como olha para nós… coisas que, se a dita pessoa nos atrai: são deliciosas (ainda que possam, após o encanto, vir a ser, precisamente, o que mais detestamos…)
Mas… se a criatura nos é repugnante: são detestáveis!
As palavras, gestos, jeitos… são a pessoa! Nós é que os/A vemos como procuramos que seja…
Ok… calei-me!
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