quinta-feira, maio 5

Vanessa

Mataram-na. O pai e a avó. A pobre da miúda tinha cinco anos e mataram-na. O pai e a avó. Pelo menos, tudo indica que sim. Mais: havia uma tia que sabia dos maus tratos e nada fez para impedi-los. Parece que até assistiu a uma das sessões de tortura, mas preferiu virar costas e esconder-se em casa do namorado. Afinal, foram três a matá-la. O pai, a avó e a tia. Que justiça poderá haver para um caso destes? Nenhuma. Nem que ficassem a penar atrás das grades para o resto da vida, nem que fosse possível aplicar a Lei de Taleão! Qualquer que venha a ser o castigo, será sempre pouco. Nada poderá repor a inocência que lhe foi ceifada, a vida que lhe foi roubada. O roubo, afinal, também é punível com pena máxima. Mataram-na. O pai, a avó e a tia.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

a indiferença também mata. E se uns usaram as mãos, outros utilisam os gestos. Fazem como o macaco, que nada tem a ver com a história, só serviu de imagem.

6/5/05 12:02 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Ó senhora "jurista"!...

A PJ já fez a investigação?
O Ministério Público já concluiu o inquérito?
O Juiz de Instrução já deduziu a acusação?
O Tribunal já julgou e condenou?
E a sentença já transitou em julgado?

A presunção de inocência, neste país, só vale para os Carlos Cruzes e afins?!...

6/5/05 3:55 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Cito: "Pelo menos, tudo indica que sim". Queres umas lunetas?

6/5/05 4:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Repara nos termos que usaste: "pelo menos, tudo indica que sim".
TUDO...PELO MENOS...
Que poderá faltar?!!!!!!!!!!!
Na tua opinião (e na presunção que transmites), eles já estão acusados, condenados e transitados em julgado...
Ou achas que alguém pensará que não bem é assim?.............
Ai, ai, senhora "jurista"!!!!!!

6/5/05 4:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não tenhas pena. Por muita presunção que vejas aqui transmitida, o meu blog não tem a capacidade que têm outros meios, que é a do julgamento na praça pública. Atens-te nos termos técnicos à procura de falhas no discurso... fá-lo à vontade. Eu canalizo a minha atenção para o seguinte: tenham ou não sido aqueles os autores, alguém matou a pobre criancinha. O tempo dirá quem, o trânsito em julgado porá uma pedra sobre o assunto. Por muita que possa ser a inocência de quem é citado nos jornais, o certo é que a vida não é reactivada, como quem carrega num botão de lognin.

6/5/05 5:01 da tarde  

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