Queria saber...
Já me perguntei isto vezes sem conta e nunca consegui uma resposta: como é possível sentir falta de alguém que não se conhece? Alguém que nunca vimos, que nunca cheirámos, cujos olhos nunca fitámos. Alguém que apenas sabemos que existe e está algures, longe. Alguém com quem falámos por telefone uma meia dúzia de vezes, o bastante para que o nosso pensamento bata a essa mesma porta todos os dias… ou quase! Alguém a quem estamos ligados apenas por uma máquina.
Não, não entendo.
Queria saber por que raio penso numa pessoa que não me quer ver.
Que não me telefona.
Que não me acorda nem me diz boa noite.
Queria saber por que raio já tinha arrumado essa pessoa numa prateleira bem inacessível e, afinal, basta-me ver uma sigla sobre rodas para voltar ao mesmo.
Queria saber.
Queria saber.
Queria saber.
Não, não entendo.
Queria saber por que raio penso numa pessoa que não me quer ver.
Que não me telefona.
Que não me acorda nem me diz boa noite.
Queria saber por que raio já tinha arrumado essa pessoa numa prateleira bem inacessível e, afinal, basta-me ver uma sigla sobre rodas para voltar ao mesmo.
Queria saber.
Queria saber.
Queria saber.
2 Comments:
A ausência e a saudade são os mais poderosos afrodisíacos que eu conheço.
Quando se combinam na mesma circunstância, pode ser, dolorosamente, explosivo (ou implosivo)...
O factor surpresa...está sempre associado ao mistérioso!
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