quinta-feira, julho 31

Nunca comi, mas deve ser bom

Por mais restaurantes que haja na terra onde vivo, acabo sempre no mesmo. E, por uma qualquer corruptela que não vem ao caso, o dito estabelecimento ficou “Os Ratões”. De pai e mãe. Tem um rosbife fabuloso, o arroz de marisco é como o vinho da casa, escorrega bem, e o patrão vem pessoalmente à mesa perguntar o que se vai “papar”. E depois cozinha. Como é bom de ver, o ambiente é mesmo familiar, de tal forma que já me aventuro a ir lá sozinha, pois ainda assim consigo ter sempre com quem falar (há dias, a conversa foi tão profunda que um dos empregados descobriu que, afinal, não sou professora, apesar de ele me ver "sempre com livros"). O mais engraçado é olhar para o menu. É que, além de “Os Ratões” terem uma coisa para os miúdos que inclui ovo com “salsinhas”, também tem um petisco chamado “gambas a l’hijo”. Nunca comi, mas deve ser bom…

terça-feira, julho 22

A Lésse dos tempos modernos

Julgava-me eu uma bota-de-elástico, daquelas que só ligam aos clássicos e aos contemporâneos que nos sossegam, e, quando dou por ela, passo três noites num festival de pop/rock. Peter Murphy, James, Da Weasel e uma coisa indecifrável chamada Prodigy… foi um fartote. Eu no meio de uns 20 mil, confortavelmente instalada na zona VIP... Sim, que queriam? Que fosse para o meio do maralhal? Modernices, sim, mas nem tanto!

quinta-feira, julho 10

O pensar está caro

Hoje o meu cérebro custou-me 45,54 €.

sábado, julho 5

Variações Goldberg

Aconselho a ouvir.