sexta-feira, janeiro 27

Frase do dia (e não é mentira nenhuma)

O povo é quem mais ordenha

Choco frito

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Se calhar de irem lá no fim-de-cemana, não se esquessam de levar um gradanapo, não vá o garçom dizer-vos para alimpar as beissas à borda da camiza. Bom apeti-te.

quinta-feira, janeiro 19

Cinto de segurança

Um amigo enviou a imagem. Trata-se de um novo cinto de segurança, modelo muito sofisticado e altamente eficaz, produzido a partir da mais apurada das tecnologias. Dizem os entendidos que reduz os acidentes de viação em 45%. Espera-se que chegue a Portugal ainda este ano.

Ver mais abaixo sff














































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sexta-feira, janeiro 13

Hoje

... não me apetece. E pronto!

quarta-feira, janeiro 11

Sofismas

Antigamente era habitual chamar as coisas pelos nomes. Os deficientes eram deficientes e não cidadãos portadores de deficiência, os cegos eram cegos e não invisuais (coisa que, aliás, nem gostam que lhes chamem), os pobres que vivem debaixo da ponte eram pobres que vivem debaixo da ponte e agora dão pelo nome de sem-abrigo. A sociedade inventou uma forma de branquear a verdade com nomes pomposos, como se isso melhorasse as condições de vida de alguém. Hoje, ao passar perto de uma obra com assinatura do arquitecto Álvaro Siza, reparei noutro sofisma: reconstrução do complexo habitacional… Imaginei que devia ficar mal associar nome tão sonante àquilo a que dantes se chamava bairro, pura e simplesmente, e que, mais tarde, veio a ter o nome de habitação social. O mais engraçado é que, por voltas e mais voltas que se queira dar, há coisas que não mudam. Tanta preocupação em arranjar uma designação honrosa e, afinal, aquele aglomerado de casas não deixa de chamar-se “Complexo Habitacional da Bouça”.

sexta-feira, janeiro 6

Foi hoje

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Para os fins que julgarem convenientes, eu, Edgar Sancho da Toca do Lobo, declaro por minha honra que foi hoje, há precisamente nove anos, que nasci. Parabéns a mim, portanto!

quarta-feira, janeiro 4

Para o meio das letras

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O mais normal seria encontrá-los na roupa. Mas não… por acaso, os da roupa fugiram depressa. Eles andam é no meio das letras. Há pouco tempo, saltou-me um de um molho de fotocópias. No outro dia, abri o dicionário e lá estava outro… longo, ziguezagueado. Mesmo em Timbuktu há quase quatro meses, o Aartois não pára de largar pêlos… acho que ele os envia para esses sítios, entre as letras, porque sabe que é lá que os meus olhos passam mais tempo, quando estou em casa. És um tonto, cão! Não precisas de me mandar os teus sinais, pois não há dia em que não me lembre de ti, em que não converse contigo. Pensas que foste embora, mas não. Continuas lá em casa, ou dentro do carro, ou ao lado do Sancho, a brincar com os pássaros e a dar umas corridas valentes aos gatos intrusos. Por vezes, também te ouço ladrar. Noutros dias, sinto que te levantas de sacão e vais atrás de mim, com esse teu andar de gazela. E o olhar, esse, também não vai apagar-se.

Crise ao volante

Andam todos a queixar-se da crise e eu, sinceramente, não entendo porquê. No mercado automóvel, dos ligeiros falo, o ano que passou significou um magro crescimento de 1,5%. Não é uma fartura, reconheça-se, mas nem é aí que reside o motivo do meu espanto. Segundo dados da ACAP recentemente tornados públicos, as marcas que tiveram maior incremento nas vendas foram:
- BMW, com um crescimento de 51,9% face a 2004;
- Volvo (32,1%);
- Audi (subiu 13,6%).

As pestanas do cão

Foi a primeira vez que fiz uma viagem de metro com um canito à minha frente. Minúsculo, todo enroscado no colo da dona, ali estava ele, a olhar e a cheirar-me os gestos. Fiz-lhe uma festa, pequenina como ele, e o bicho deitou-me um ar deliciado. Não aprecio cães pequenos, muito menos dessas raças histéricas, como era a do que ia à minha frente: um chihuahua. Mas o canito até era simpático, tinha um olhar pedinchão e meigo, sempre muito sossegado. De repente, afastei-lhe as repas para ver melhor: o bicho tem umas pestanas enormes, muito maiores do que as do Sancho, que é de médio porte. Donde se conclui que a pestana não faz o cão…

terça-feira, janeiro 3

O tabaco e as receitas

Hoje é de novo notícia a intenção do governo de apertar o cerco ao tabaco em locais públicos. Há dias, foi notícia a subida do preço do… tabaco, por via do aumento do respectivo imposto. Ora, a principal fonte de receitas do Orçamento de Estado reside nos impostos. E se aos directos (IRS, IRC) há sempre quem fuja, já os impostos indirectos estão colados a nós como lapas: ele é o IVA, pago pelo consumidor final; ele é o imposto sobre o tabaco; ele é o imposto sobre as bebidas alcoólicas (e andam por aí vinhinhos tão bons…); ele é o imposto sobre produtos petrolíferos… Enfim: faz parte das regras da economia gerar receita onde ela é certa. Agora, aumentar a um imposto, neste caso o do tabaco, e reduzir aos locais onde se pode fumar não parece ser uma combinação muito acertada.
Eu, que até fumo, respeito muito os que não o fazem. E, digo-vos, só tenho a ganhar com o facto de estar num sítio onde fumar é proibido: sobram-me cigarros, que estão cada vez mais caros, e fico menos entupida. Ou, pelo menos, fico com a ilusão de que me entupo menos. Não me parece é que o Governo consiga ir para a frente com a tal legislação restritiva. Se não, vejamos: essa medida reduzirá o consumo e, como já vimos, quanto mais consumo, mais receitas em impostos, que é como quem diz, quanto menos consumo, menos receitas em impostos; por outro lado, se o imposto volta a subir descaradamente, os fumadores também vão começar a fazer contas… o que vai reduzir as benditas receitas orçamentais... isto não parece nada simples.

segunda-feira, janeiro 2

Neste país...

... mata-se por causa de um bolo-rei.