sexta-feira, setembro 30

Frase do dia

O coração da mulher é igual ao circo: há sempre lugar para mais um palhaço!

(anónima, creio...)

Dez vantagens de ter cão

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1 – O cão não mente. Não finge sentir o que não sente só para causar boa impressão. Ou seja, nunca nos engana.
2 – Faz tudo para nos ver felizes, nem que seja só olhar para nós com meiguice. Isso, por vezes, é mais forte do que todas as palavras bonitas que um qualquer humano possa dizer-nos.
3 – Não discute, mesmo quando tem razão.
4 – O cão nunca dá a sua opinião, nem quando lha pedimos. Sabe, portanto, ficar calado.
5 – Nunca pede nada. E, quando recebe alguma coisa, alegra-nos com o seu infantil contentamento. Isto é, no cão aceitamos com prazer a infantilidade, coisa que nos humanos fica muito, mas mesmo muito mal.
6 – Futebol é coisa que lhe passa ao lado. No máximo, interessa-se por ténis, isto se conseguir perceber que, naquela máquina quadrada que tem coisas em movimento lá dentro, há uma bola a pinchar de um lado para o outro.
7 – Também não vai para os canecos. Logo, não nos troca por uns copos de cerveja.
8 – Posto o que não nos presenteia com o hálito provocado pelo álcool.
9 – Fica contente se o passeamos, mas se não o levarmos à rua é incapaz de fazer birra.
10 – O cão não escolhe o dono, mas gosta sempre dele. Nisso, é sábio: é incapaz de desprezar, de dissimular, de ignorar. O cão gosta de nós incondicionalmente.

terça-feira, setembro 13

Timbuktu

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Amiguinhos,
As portas de Timbuktu abriram-se para me receber no sábado que passou. Parti manhã cedo, a muito custo... pois não queria deixar o meu mano nem a minha patroa. Mas eu estava muito doentinho e, por isso, havia tempo que a mala estava feita e o bilhete de ida comprado. Na véspera, fui de urgência para o hospital, ao início da tarde, e já não saí de lá.
Enquanto me segurava para uma transfusão de sangue, a patroa bichanou: "Vai, Aartois! Se queres ir, vai...". Pouco depois, olhei-a fixamente, a despedir-me. Ela deve ter percebido. Deitou-me um esgar de comiseração e eu encostei-me a ela. Custou-me, mas levantei-me para me encostar a ela e sentir pela última vez o carinho dos seus afagos. Nunca mais a vi...
Timbuktu é um sítio bonito, cheio de meninas e meninos como eu. Há brinquedos, "bons", espaço para correr e os anjos são de quatro patas, como nós! Não tarda nada vou ter aqui muitos amiguinhos.

Aartois do Bosque d'Uccle

domingo, setembro 4

Vemo-nos por aí

Meus caros: cansada de tantas canseiras, a Cadelinha Lésse vai de férias. Vemo-nos por aí, um destes dias de fim de mês. Até lá!

Já estou descansada

Finalmente tenho em quem votar nas presidenciais. Ufa...

sábado, setembro 3

Parabéns

Hoje é um dia especial. Faz 70 anos que nasceu a mãe.

sexta-feira, setembro 2

Aos amigos

O tema é recorrente. Quando se deu o parto do Vida de Cão, houve um post dedicado aos amigos. Hoje, é de novo para eles que escrevo: aos de então e, sobretudo, aos que entretanto entraram na minha vida pela porta da blogosfera. Novos e verdadeiros, atentos e carinhosos. Essencialmente: presentes. Há-os em vários pontos do país, há-os em pontos de outros países. É curioso... como aquilo que dizemos põe outras pessoas a pensar em nós, onde quer que estejam. Gratificante, no mínimo. A todos mando um grande abraço.

quinta-feira, setembro 1

Uma dor

Dóis-me. Tenho o coração apertado, de tanta vontade que tem de ti. E não há nada que te traga até mim. Que reponha aquele abraço que pediste. Que devolva o sabor que levaste.
Dóis-me. Tenho o coração partido ao meio. Metade está encaixada dentro do meu corpo, a outra vagueia por parte incerta, à procura não sei de quê. E já leva cansaço, de tanto procurar.
Dóis-me. Tenho o coração sofrido. Chora-te a toda a hora, lembra-se do bater do teu e suspira. Devagar, como diz a canção. E não há nada que te devolva a mim, que traga de novo o teu olhar de encontro ao meu.
Dóis-me. Não sei por que caí. Só adivinho difícil isso a que chamam levantar. É pesado o fardo de nos cair o coração, assim, sem amparo, sem rede. E logo a mim, que me vês fria. Eu não passo daquilo de que sou feita: eu com o meu coração caído, sofrido, partido ao meio, apertado. Sei-o agora.
Dóis-me. Aquele mar tranquilo ficará para sempre à espera de um “a” que se lhe junte. Ele e eu.
Dóis-me.