domingo, novembro 27
Conversa de mulheres
- Não sei por que é que as mulheres têm pêlos. É cá uma trabalheira…
- Não sei é por que é que não é moda!
- Não sei é por que é que não é moda!
sábado, novembro 26
sexta-feira, novembro 25
quinta-feira, novembro 24
quarta-feira, novembro 23
Letargia, ou talvez não
Eu já andava desconfiada, mas, como cuidei que a desconfiança era só minha, não disse nada. Só que, há dias, mais alguém falou do assunto, não no sentido da desconfiança, mas dando como certo que algo se passa. E o que se passa não parece passageiro… Anda a blogosfera a sofrer de um estado de letargia como nunca vi. Tudo muito parado, como se a crise do país tivesse também assolado a escrita. Meus caros: se nos falta a escrita, não sei o que vai ser de nós. Toca a acordar, antes que o tédio tome conta do resto...
terça-feira, novembro 22
Afinal, havia outro
Outro anúncio com um bicho, no caso um bichano. Pardo e com um ronronar formoso, é a mais recente mascote da Whiskas. E não é que o puto do gato se chama Quico? Que raio de nome para pôr a um animal… Ao menos, Sancho é nome de rei.
segunda-feira, novembro 21
Animais publicitários
A dada altura, peguei num papel e numa caneta e comecei a anotar. Não sei há quanto tempo dura esta demonstração de paciência, mas os resultados são curiosos. Vamos, então, ao que aqui quero dizer: já que é preciso levar com anúncios nos intervalos dos programas televisivos, resolvi atentar naqueles em que aparecem animais. Desconheço se os que seguem estão todos “no activo” e, muito provavelmente, esta análise peca por defeito. De qualquer das formas, contei 16, a saber:
1- Peugeot 307: em cada uma das duas versões, aparecem dois cães. O do dono do carro (cuja raça muda de uma versão para outra) e outro, na rua, à trela e quase imperceptível (aliás, o objectivo do anúncio é mesmo o de agigantar o carro, logo tudo o resto parece minúsculo);
2- Opel Corsa: um cão nórdico que fareja o ar condicionado, quando o moço que conduz abre a janela;
3- Pedigree: cães, muitos. Os engraçadinhos, os de raça, os rafeiros e por aí fora;
4- Vodafone Now: não tanto pela já aqui referida efémera, que essa é produto da tecnologia, mas pelo macaquito que surge na versão longa do anúncio;
5- Videla Super Mocio: um cão;
6- Ervilhas Iglo: um burrico atleta;
7- Nokia não sei das quantas, se não me enganei na marca nem no modelo: insecto, peixe, urso e águia (obviamente com os devidos efeitos especiais);
8- Modelo - talão de desconto: ovelhas e um cão;
9- Toyota Aygo: um cão e um crocodilo;
10- Citroen C3: dois cães;
11- Relógio oficial do Benfica: um peixe;
12- Herbal Essencies: dois macacos;
13- Nokia N90: um cão;
14- Dodot Etapas: coelho, peixes, ovelha e elefante;
15- Optimus Home: gato, cão, peixe e arara;
16- Se não estou em erro, também no novo da Samsung, em que o Mourinho empreende uma fuga desenfreada, aparecem dois cães, daqueles incluídos na lista dos potencialmente perigosos, ou seja, da “marca” rottweiler.
Se souberem de mais algum, avisem!
1- Peugeot 307: em cada uma das duas versões, aparecem dois cães. O do dono do carro (cuja raça muda de uma versão para outra) e outro, na rua, à trela e quase imperceptível (aliás, o objectivo do anúncio é mesmo o de agigantar o carro, logo tudo o resto parece minúsculo);
2- Opel Corsa: um cão nórdico que fareja o ar condicionado, quando o moço que conduz abre a janela;
3- Pedigree: cães, muitos. Os engraçadinhos, os de raça, os rafeiros e por aí fora;
4- Vodafone Now: não tanto pela já aqui referida efémera, que essa é produto da tecnologia, mas pelo macaquito que surge na versão longa do anúncio;
5- Videla Super Mocio: um cão;
6- Ervilhas Iglo: um burrico atleta;
7- Nokia não sei das quantas, se não me enganei na marca nem no modelo: insecto, peixe, urso e águia (obviamente com os devidos efeitos especiais);
8- Modelo - talão de desconto: ovelhas e um cão;
9- Toyota Aygo: um cão e um crocodilo;
10- Citroen C3: dois cães;
11- Relógio oficial do Benfica: um peixe;
12- Herbal Essencies: dois macacos;
13- Nokia N90: um cão;
14- Dodot Etapas: coelho, peixes, ovelha e elefante;
15- Optimus Home: gato, cão, peixe e arara;
16- Se não estou em erro, também no novo da Samsung, em que o Mourinho empreende uma fuga desenfreada, aparecem dois cães, daqueles incluídos na lista dos potencialmente perigosos, ou seja, da “marca” rottweiler.
Se souberem de mais algum, avisem!
quinta-feira, novembro 17
O cabelo
Soube, de fonte segura e especializada, que estudar fortalece o cabelo. Quer dizer que, para se ficar peludo, só é preciso pagar propinas...
quarta-feira, novembro 16
A propósito da morte
“Se é certo que nunca sorri, é só porque lhe faltam os lábios, e esta lição anatómica nos diz que, ao contrário do que os vivos julgam, o sorriso não é uma questão de dentes”.
José Saramago, in “As Intermitências da Morte”
José Saramago, in “As Intermitências da Morte”
sexta-feira, novembro 11
Quatro
É um número como outro qualquer.
Quatro podem ser as fases da Lua,
Quatro podem ser as patas de um cão,
Quatro são os dias que vou ter de folgas…
Quatro podem ser as fases da Lua,
Quatro podem ser as patas de um cão,
Quatro são os dias que vou ter de folgas…
E assim vai o ensino
Estávamos na sala de aula. Falava-se de Administração Pública, e a professora queria explicar aos alunos (na sua maioria, ainda sonâmbulos do 12º ano) de onde vinha o termo burocracia. E lá foi ao quadro escrever o vocábulo francês que deu origem ao português. Escreveu-o no plural: “bureaus”. Ora, no Francês, o plural de uma palavra que acabe em “eau” escreve-se com “x” e não com “s”. E pensam que a senhora sabia o erro de cor? Não, não! Teve de socorrer-se de um auxiliar de memória para escrever mal. Deve ser por coisas como esta que os profs. não gostam que eu abra a boca nas aulas…
Assim vai o ensino (pelo menos) numa das faculdades da Universidade do Porto.
Assim vai o ensino (pelo menos) numa das faculdades da Universidade do Porto.
Um beijo
Bichanou-lhe um beijo ao ouvido. Tinha o som do fundo do mar
Mordiscou-lhe um beijo aos lábios. Sabia ao gosto por provar
Mordiscou-lhe um beijo aos lábios. Sabia ao gosto por provar
quinta-feira, novembro 10
Boas maneiras
O Sancho não pára de me surpreender. Há dias comprei-lhe um daqueles ossos de couro prensado. Pensam que ele o morfou em três tempos? Nada disso: com a maior das delicadezas, abocanhou-o e foi para a porta. Não a abri logo, mas o gajo não saía dali... e logo percebi porquê: os "bons" comem-se no quintal, não vá alguém querer ficar com eles! Só lhe faltou pedir os talheres… e a toalhinha. Também, não sei por que raio me admiro - este cão não entra em casa sem pedir licença, nem que a porta esteja aberta. Acho que vou pô-lo a dar explicações de boas maneiras.
Curtas
Há aqui um senhor que tem toda a razão: as postas curtas sabem sempre melhor... além de que dão menos trabalho a cozinhar!
quarta-feira, novembro 9
A chuva (II)
Como já devem ter reparado, aqui a Lésse tem pouco jeito para escrever coisas bonitas, se bem que a beleza, já se sabe, até pode estar no mais feio dos gostos, que estes não se discutem e ainda bem. Vai daí – e depois de concedida a devida autorização -, vou postar um poema que me chegou em forma de comentário ao post “A chuva”. Foi escrito pelo GNM, o nosso menino do Extranumerário! Deliciem-se. Afinal, a chuva até pode proporcionar-nos coisas bonitas, como as palavras que seguem:
Chuva
Chuva
Repentina de improviso,
Antes da hora marcada,
Sem licença nem aviso,
Chega a chuva viajada.
Já foi mar que já foi rio,
Chegado à foz da nascente,
Já foi neve em dia frio,
Já foi nuvem, já foi gente.
Vejo-a da minha janela,
São tantas as formas da água,
Olho-a hoje, julgo-a bela,
Já foi lágrimas de mágoa!
terça-feira, novembro 8
Tigre bebé
Uma das melhores sensações que tive foi a de pegar num tigre. Era uma destas crias que vêem na imagem. Fêmea aí dos seus cinco dias, era já o prenúncio de um belo felídeo. Como o pobre animal estava doente, nem sei se chegou a sobreviver. Ela e o mano tinham sido rejeitados pela mãe e estavam a ser amamentados pela mão humana. Pertenciam a um circo. Fui lá de propósito para pegá-la ao colo. E deixaram-me!
A chuva
A chuva é tramada. Entra-nos pela pele, instala-se-nos no espírito e atiça-nos os maus humores. Ainda por cima, é molhada…
segunda-feira, novembro 7
É com “u”, porra!
Há poucas coisas que me irritam mais do que ouvir falar mau Português, sobretudo por parte de quem tem obrigação de falar bom Português. Nas televisões, então, é de bradar aos céus… Há dias, ouvi numa reportagem mais uma daquelas calinadas primárias, típicas de quem fala de qualquer maneira e se esquece que há milhões de pares de ouvidos atentos e, inclusivamente, alguns dispostos a aprender. Por favor pronunciem “funcionários” e não “foncionários”. É como “cumprimentar” e não “comprimentar”. É com “u”, porra!
É o cúmulo
Sabem qual é o cúmulo da hipocondria? É um gajo saber que a mulher lhe põe os cornos e ir, todo aflito, perguntar ao médico se eles não lhe crescem por falta de cálcio...
sexta-feira, novembro 4
Até segunda
Hoje não há postas para ninguém. Trabalhem vocês, que eu estou a descãosar as ideias. Bom fim-de-semana a todos.
quinta-feira, novembro 3
A importância do gesto
Felizmente há quem nos conheça. Quem nos fareje os gostos e as necessidades. Obrigada pelo livro
Enganei-me
Afinal, acabei de ter uma coisa boa e não esperei tempo nenhum por ela. Nem, na verdade, estava à espera dela. Ele há coisas...
quarta-feira, novembro 2
Ainda os anúncios
Há um em que se ouve qualquer coisa como isto: Já reparou como as coisas boas se fazem esperar? Às vezes é verdade. Mas só às vezes...
Sobre a Casa da Música
A quem fez perguntas, vou tentar responder: estive lá pouco tempo e o concerto a que assisti não o foi em moldes muito ortodoxos. Se é que chegou a ser um concerto! Havia instrumentos, sim, havia um maestro, também. Só que também lá estavam muitos pequenitos. Eram algumas dezenas de bebés… Com todo o chilrear que isso implica, e dado que dos saxofones apenas saíram as primeiras notas de algumas peças, nem pude comprovar o que se diz sobre a acústica. E, como não sou artista, nada sei sobre o ziguezaguear entre a sala em que estive e os camarins ou entre o palco e o wc… dos artistas. Uma coisa vos garanto: estive muito tempo à espera da credencial (ali é complicado trabalhar) e quem me atendeu não tem muito jeito para a coisa: linguagem estereotipada, cheia de “imensamentes”, e pastilha elástica. Bonito. Mesmo que queiram parecer finos, não conseguem. Ou se é, ou não se é. E ponto final parágrafo.