domingo, outubro 30

No metro

Ontem, foi a primeira vez que saí na estação da Casa da Música para ir à dita.

Big Brother

Esta coisa do "Site Meter" revela dados muito interessantes...

sábado, outubro 29

Olh'a hora

Em teoria, quando forem as 2 horas da madrugada de domingo, 30 de Outubro, devemos atrasar os nossos relógios 60 minutos. Digo em teoria, pois podem muito bem fazê-lo às 3 ou às 4… o que interessa é que, ao acordar, andemos todos sintonizados. Aqui ficam algumas curiosidades: a hora muda a nível europeu, sendo alterada no mesmo dia e no mesmo instante em todos os países (em todos os que a mudam, entenda-se). As razões são históricas e datam da I e da II guerras mundiais, altura em que a economia energética o exigiu: adaptaram-se as horas à quantidade de luz existente durante o dia para que houvesse uma economia do combustível. A mudança da hora não afecta o Sul da Europa, nomeadamente Portugal, porque existe uma grande simetria entre o número de horas do dia e da noite. No entanto, no Norte as diferenças tornam-se significativas, tendo em conta que o céu se deita muito cedo no Inverno.

Diz a Rita, que também é Lee

Sexo é escolha. Amor é sorte.

Rosa subversiva

O que há, pois, num nome? Aquilo a que chamamos rosa, mesmo com outro nome, cheiraria igualmente bem.

William Shakespeare

sexta-feira, outubro 28

Convite da Loucura

A Loucura resolveu convidar os amigos para tomar um café em sua casa.
Todos os convidados foram. Após o café, a Loucura propôs:
- Vamos brincar ao esconde-esconde?
- Esconde-esconde? O que é isso? - perguntou a Curiosidade.
- Esconde-esconde é uma brincadeira. Eu conto até cem e vocês escondem-se. Quando terminar de contar, eu vou procurar-vos, e o primeiro a ser encontrado será o próximo a contar.
Todos aceitaram, menos o Medo e a Preguiça.
- Um, dois, três... - a Loucura começou a contar.
A Pressa escondeu-se primeiro, num lugar qualquer.
A Timidez, tímida como sempre, escondeu-se na copa de uma árvore.
A Alegria correu para o meio do jardim.
Já a Tristeza começou a chorar, pois não encontrava um local apropriado para se esconder.
A Inveja acompanhou o Triunfo e escondeu-se perto dele debaixo de uma pedra.
A Loucura continuava a contar e os seus amigos iam-se escondendo.
O Desespero ficou desesperado ao ver que a Loucura já ia nos noventa e nove…
- CEM! - gritou a Loucura - Vou começar a procurar.
A primeira a aparecer foi a Curiosidade, já que não aguentava mais. Queria saber quem seria o próximo a contar.
Ao olhar para o lado, a Loucura viu a Dúvida em cima de uma cerca, sem saber em qual dos lados ficar para melhor se esconder. E assim foram aparecendo a Alegria, a Tristeza, a Timidez... Quando estavam todos reunidos, a Curiosidade perguntou:
- Onde está o Amor?
Ninguém o tinha visto.
A Loucura começou a procurá-lo. Procurou em cima da montanha, nos rios, debaixo das pedras e… nada de o Amor aparecer.
Procurando por todos os lados, a Loucura viu uma roseira, pegou num pauzinho e começou a procurar entre os galhos, quando de repente ouviu um grito. Era o Amor, que gritava por ter furado o olho com um espinho.
A Loucura não sabia o que fazer. Pediu desculpas, implorou pelo perdão do Amor e até prometeu segui-lo para sempre. O Amor aceitou as desculpas.
Hoje, o Amor é cego e a Loucura acompanha-o sempre.

Frase feita

Perguntar não ofende

Funcionários públicos

Era uma vez…

Quatro funcionários públicos chamados: Toda-a-Gente, Alguém, Qualquer-Um e Ninguém.
Havia um trabalho importante para fazer e Toda-a-Gente tinha acerteza que Alguém o faria.
Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez.
Alguém zangou-se porque era um trabalho para Toda-a-Gente.
Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria.
No fim, Toda-a-Gente culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.
Foi assim que apareceu o Deixa-Andar, um quinto funcionário para evitar todos estes problemas...

Pensamento do dia

Quando não conseguimos mudar a nossa vida, ela muda-nos a nós

(Lésse)

Gripe

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Cuidado! A gripe das aves acabou de fazer a primeira vítima em Paris

Os blogs

Todos nós tivemos um ou vários motivos para construir e decorar esta nossa casa virtual. No meu caso, verificou-se uma mistura de factores: a um certo desalento com o meu eu, juntou-se uma súbita sobra de tempo. Como um acabou por ser a consequência da outra – ou vice-versa – e ambos são filhos na necessidade de manter viva a escrita, por mais fútil e menos catársica que se revele, aqui vim parar. No início, avisaram-me: que iam aparecer uns tinhosos a meter o seu nojo; que quem nos quer mal haveria de emergir, a coberto do anonimato que isto permite, para dizer o que não consegue dizer-nos na cara; que, colocadas nos antípodas da cobardia, iriam surgir pessoas interessantes.
Não estando, obviamente, livre das duas primeiras categorias, quero em especial saudar a terceira. Em poucos meses, a casa virtual recebeu muita e boa gente que busca alguma coisa, saiba ou não o quê em concreto. No fundo, que vive aqui comigo. Temos a malta do dia-a-dia, temos os visitantes de passagem, temos até (ainda que em menor número) a malta conhecida que, ou nos incentivou a abrir o tasco, ou acabou por fazer o mesmo logo a seguir. O que prova, também, o quanto esta coisa pode ser contagiante. E, é curioso, tenho notado que as afinidades vão surgindo de onde menos se espera. Há gostos que se assemelham, desgostos que nos parecem familiares, ideias que convergem, discussões (no bom sentido) que nos fazem ver as coisas com outros olhos ou, pelo menos, dão que pensar. Há, de igual forma, uma espécie de regra de ouro: o respeito pelos outros.
Até hoje, o que mais me impressionou foi que acabamos por tomar como nossas as dores alheias. Quem diz as dores, diz as alegrias. Como alguém escreveu, um blog é um sítio onde se dá e se recebe. Eu concordo e, cada vez mais, vejo a blogosfera como um universo de gentes que procuram alguma coisa. E acredito que ninguém fica indiferente. Acredito que, no final do dia, acabamos por pensar uns nos outros, imaginar os rostos desses que escrevem os nossos diários, as suas vozes, as suas vidas, as suas casas, os seus filhos, os seus animais.
Fiz este blog por uma necessidade qualquer e gostava de saber o que vos moveu. Escrevam, contem-me. Não aqui, na minha casa. Na vossa.

quinta-feira, outubro 27

Pobreza franciscana

Afinal, ainda há gente mais pobre do que eu. Ganhei um prémio por ter sido a visitante número 15000 de um certo e determinado blog e... sabem qual a recãopensa? Um cêntimo!!! Só para melgar, vou exigir que mo tragam. Vocês são testemunhas.

Sem ofensa

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E sem qualquer intuito publicitário... mas acho isto o máximo

quarta-feira, outubro 26

Hoje

até podia ser dia para comemorar.

Granhei!

Isto, meus amigos, não pode ser só feito de perdas. Nã senhora. E não é que a Lésse ganhou o prémio "Quem é o visitante 15000" do blog do Peixinho??? Vá, agora o moço quer oferecer-me um presente e está aflito, porque não sabe o que há-de ser. Coleira das pulgas já tenho, coisas para o banho também, assim como "bons" e peitoral e trela e coleira de ir passear... e bonecos com chios. Vai ser difícil, ó Peixinho!

Ao Rui

Hoje é dia de despedida. Um colega que chega à idade da reforma e que vai deixar-nos. Vai o colega, fica o amigo. Sempre.

terça-feira, outubro 25

Efémera

Há quem goste da vida tal como ela é. Eu, por mim, prefiro as coisas simples, como as colheres de café, o cheiro dos lápis… e as histórias que me dizem alguma coisa e, sobretudo, me deixam a pensar (sempre tenho o que fazer em noites de insónia…). Isto a propósito de um certo anúncio de uma certa operadora de comunicações móveis. Fala-nos essa história de um certo bicho, efémera de seu nome: insecto da família dos efemerídeos, cujas larvas são aquáticas e que, uma vez em estado adulto, vive umas horas ou dias. Isto é o que diz o dicionário da Academia, pois o anúncio é mais redutor e garante que a dita cuja vive só um dia. E pensam que a efémera se importa com isso? Népia. Ela joga ténis, faz surf, malabarismos… trinta-por-uma-linha (tantos quantos trinta-por-uma-linha-podem-caber-em-um-dia)… e ainda lhe sobra tempo, vejam bem, para amar. Lá no anúncio, vê-se o efémero a ir buscar uma flor e oferecê-la à sua efémera de estimação. O que fazem depois, a gente não vê, que até efémera precisa de recato em chegando a hora. A moral da história é mais ou menos esta: a efémera só vive um dia e curte à brava a vida que tem. Nós, humanos, que temos anos de vida, andamos aqui a engonhar. Quantos de nós podem realmente afirmar que fazem o que gostam, quando gostam, com quem gostam?

Procura-se

Homem inteligente e sensível, sem agenda, que tenha capacidade para manter uma conversa, ou seja, que saiba dizer mais do que “sim” e “não”, e que atenda o telefone a meio da noite. Motivo: insónia.

Ninguém

... me liga

segunda-feira, outubro 24

Vamos a isso (II)

O desafio de hoje tem a ver com a expressão "dar com os burros na água".

Frase do século

"O que este país precisa é de estabilidade poética!"

Paulo (Mais Tempo) dixit

sexta-feira, outubro 21

Frase do ano

"Portugal precisa de estabilidade política"

Cavaco Silva dixit

quinta-feira, outubro 20

Vamos a isso

Lembrei-me de uma cena marada: e se, de repente, cada um de nós desse por si a fazer mesmo o que diz que faz quando usa uma expressão idiomática? Proponho um desafio e pergunto, hoje: como imaginam vocês o cenário quando dizem “morder as canelas” e a coisa acontece literalmente? Vá, quero ver a vossa criatividade!...

!!!

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Esclarecimento II

Atenção, malta!
O meu email mudou...

quarta-feira, outubro 19

Esclarecimento

Boas tardes a todos!
Reparei que a minha ausência causou alguma preocupação entre os meus leitores mais chegados. Pois bem, quero que fiquem descansados, porque a Lésse não desapareceu. Ou, pelo menos, não desapareceu mais do que é costume, quando trabalha ao fim-de-semana. É isso: quando a Lésse trabalha ao sábado e ao domingo, folga à segunda e à terça. E, como a Lésse é pobre e não tem Internet em casa, apenas costuma postar em dias de trabalho. Da mesma forma que só é costume “abrir o café” da parte da tarde, porque a manhã é preenchida com outros cãopromissos. Bem poderia fazê-lo também em dias de escolinha, mas não dá muito jeito estar na sala Universia rodeada de olhares curiosos… sabem como é!
E prontos…

domingo, outubro 16

Ao domingo

Ao domingo, os blogs são como as ruas do Porto: vê-se pouca gente e os cafés estão quase todos fechados.

Doença incurável

Parece incontornável: o assunto do dia de hoje é um jogo de futebol do dia de ontem. Por todo o lado e, claro está, também na blogosfera, proliferam referências ao F. C. Porto-Benfica e sobejam insultos e outras manifestações exacerbadas de clubismo. Cá para mim, o clubismo é uma doença incurável. Ainda ontem tive de ir ao Dragão. Reparem no termo “tive”. Em trabalho, lá fui ver como paravam as modas, e as cerca de duas horas que passei junto a várias entradas só serviram para me convencer ainda mais do seguinte: eu seria incapaz de assistir a um encontro, pelo menos com a envergadura do de ontem. Bem sei que o futebol, a modalidade em si, não tem culpa. Mas as pessoas transfiguram-se quando exibem certos cachecóis e empunham slogans do género “filhos da puta” isto e aquilo… Como o espectáculo podia ser só isso: espectáculo. Mas não, as pessoas teimam em acreditar que vão para um estádio como se fossem para uma arena da antiga Roma… Só faltam os tigres. E o imperador, na bancada VIP, a estender o braço, de dedo polegar virado para baixo! Por muito que tente, não consigo perceber que fenómeno é este que gravita em torno do futebol. É mesmo preciso ser-se assim?

sexta-feira, outubro 14

Nós no mundo

Sabiam que...?
- 26 milhões de americanos dormem em lençóis portugueses
- 90 milhões de pessoas em todo o mundo preferem sapatos portugueses
- a Nasa e a Agência Espacial Europeia utilizam software português nas suas missões espaciais
Por que será que teimamos em ser medíocres em tantas outras coisas?

Frase do dia

Abençoado o homem que, não tendo nada a dizer, se abstém de dar provas do facto com palavras.

George Eliot

quinta-feira, outubro 13

A quem interessar

Amanhã e depois, todos nós vamos ter as orelhinhas a arder. É verdade! A cidade da Covilhã vai ser palco de uma discussão (acalorada, espera-se) sobre a influência dos weblogs na sociedade. Fosse mais perto e noutros dias e a Lésse ia lá farejar, com toda a certeza. Farejar e ladrar, pois bem. Para quem está interessado, aqui ficam mais algumas informações: trata-se do II Encontro de Weblogs e vai decorrer na Universidade da Beira Interior. Sessão de abertura: 18 horas, com a presença de Ricardo Araújo Pereira, um dos gatinhos malcheirosos!!!

Aí é que está

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Hoje é quinta-feira, 13

Será que o azar vai mudar de dia?

quarta-feira, outubro 12

Atenção, ciclistas!

Reproduzo, na íntegra, alerta hoje publicado no JN, sob o título “Os perigos de pedalar”:

Andar de bicicleta pode, em alguns casos, estragar a vida sexual e provocar nos homens irreversíveis problemas de erecção, segundo uma série de recentes estudos médicos. Um selim inadaptado pode bloquear a circulação sanguínea nos órgãos genitais e levar à impotência, sendo que as mulheres ciclistas podem também ter problemas sexuais devido à má vascularização e inervação do clítoris.

Cavalgaduras

Você tem-me cavalgado,
seu safado!
Você tem-me cavalgado,
mas nem por isso me pôs
a pensar como você
Que uma coisa pensa o cavalo;
outra quem está a montá-lo.


A História da Moral,
Alexandre O´Neill

terça-feira, outubro 11

Saramago a caminho de novo livro

"As intermitências da morte". Assim se chama o novo de Saramago. Novo de próximo, porque ainda não parido pela Caminho. Quem quiser saber do que se trata, que vá a http://entrepedras.blogspot.com/, que o Tito fez já o favor de dar um cheirinho. Ummmmm e que bem cheira!...

Apetece-me perguntar

... és um homem ou és um rato?

segunda-feira, outubro 10

Ensaio sobre a lucidez

Aproveito o imediatismo e outros ismos proporcionados pela blogosfera para aqui render homenagem a um povo muito especial. No dia de ontem, em que se registaram alguns abalos sísmicos no Portugal autárquico, houve uma população que soube sobreviver à onda de cegueira que assolou alguns concelhos do país… É bom saber que, no meio de tanta mediocridade – revelada não apenas no interior -, ainda há eleitores lúcidos. Saúdo, portanto, os eleitores de Amarante.

Fazes-me falta

Quero dizê-lo de forma simples, mas de cada vez que pouso os dedos no teclado as palavras escrevem-se e desescrevem-se. Deixam um vazio, um imenso buraco negro onde nada cabe a não ser a tristeza. Vou tentar dizê-lo de forma simples e trair as palavras que teimam em voltar para trás: faz hoje um mês que desististe de viver. E, sabes que mais? Fazes-me falta, cão!

sexta-feira, outubro 7

"HomEça"... e não é que o homem tem razão?

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Acaso não consigam ler o que acima está escrito, reproduzo: "ESTE GOVERNO NÃO CAIRÁ PORQUE NÃO É UM EDIFÍCIO, SAIRÁ COM BENZINA PORQUE É UMA NÓDOA".

quinta-feira, outubro 6

Outra frase do dia

"A doutora Fátima Felgueiras trabalha e pensa em nós durante 48 horas", disse um palhaço qualquer que está ao serviço da criaturinha…

Frase do dia

Rui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto, disse que não valia a pena visitar o S. João de Deus. Porquê? Resposta: "O problema do bairro já está a ser resolvido. Qual é o interesse em ir a um bairro que tem solução e destino traçado há quatro anos?”. Esta é, sem dúvida, a frase do dia!...

Boleia

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Snifar

A primeira espreitadela do dia ao blog Pé de Meia fez-me lembrar o seguinte: quando compro um livro (ou mo oferecem), a primeira coisa que faço é cheirá-lo! Adoro sentir aquela brisa odorífica que sai das folhas ainda virgens aos meus olhos. E é engraçado como os cheiros mudam de editora para aditora! É melhor treinar as narinas, pois daqui a dias vou dar-lhes trabalho...

terça-feira, outubro 4

Hoje é...

Hoje é o DIA MUNDIAL DO ANIMAL. Façam o favor de encher os vossos amiguinhos de beijocas, festinhas e outros mimos (até dos comestíveis). Amanhã façam o mesmo e depois de amanhã também e depois de depois de amanhã também... como o Natal: o dia do animal é quando um dono quiser!

sábado, outubro 1

E para vocês, o que é realmente importante?

A Monica, coitadinha, talvez não arranjasse um bom emprego na cidade de Nova Iorque? Sabes que mais? Estou-me nas tintas. Julgas que a Monica se importa que eu fique com dores nas costas por ordenhar as putas daquelas vacas depois do meu dia de trabalho na universidade? Que eu tenha de varrer a merda que as pessoas deixam no posto dos correios porque elas não estão para se incomodar a deitá-la para a porra do latão do lixo? Julgas que a Monica quer saber disso para alguma coisa? Ela farta-se de ligar para a Casa Branca e deve ser horrível não responderem às suas chamadas. E acabou tudo para ti? Isso também é horrível? Para mim nunca começou. Acabou antes de começar. Experimenta levar com um tubo de ferro na cabeça, para saberes como é. (…) Não mudou nada. É por isso que temos de aceitar as coisas quando elas acontecem, porque não mudam nada”.

Este excerto de “A Mancha Humana”, da autoria de Philip Roth, deixou-me pensativa. São palavras de Faunia, a empregada de limpeza que se deita com um ex-professor universitário consideravelmente mais velho do que ela. Ela e ele são as personagens centrais de um livro que estou quase a acabar de ler (antes de recomeçar a escolinha…) e também elas – e não apenas as palavras ínsitas – me têm feito pensar no que realmente é importante na vida. E importante, para começar, é quando um livro, um mero conjunto de folhas de palavras impressas, nos leva às mais curiosas introspecções. E para vocês, o que é realmente importante?