sexta-feira, maio 20

Podem cãotinuar

Olá a todos!
Então, estão a gostar das minhas férias?
Eu estou!... Mas podem cãotinuar a mandar bocas, a aproveitar a minha ausência para cortar na casaca, que eu, volta e meia, virei cá ver como é que os meninos estão a cãoportar-se!
:)

Até breve

sábado, maio 14

Vaca amarrada também pasta (versão masculina)

Não sei o que lhes passa pela cabeça. Mas gostava. Aparecem-nos pela frente, qual vendaval que destrói tudo à sua passagem, e deixam em ruínas o pouco que estava a começar a ser erguido… Esta do “erguer” aprendi, há uns meses, com um moço que se farta de construir muralhas para se proteger dos males do coração, dessas mágoas que deixam danos por vezes irreparáveis. E, como pensava que era capaz de fazer o mesmo, recolhi os materiais necessários e comecei a construir o que julgava ser uma fortaleza. Não usei tijolo, fui directa ao granito, para a coisa ser eficaz, para que nada pudesse abalar a minha segurança interior. Engano puro. Engano puro. Fui novamente traída por mim própria, por julgar que me safava de um sorriso encantador, de um olhar que entrou de tal maneira em mim que me fez sentir despedia. Não baixo as guardas, pensei. Este pertence ao universo dos “ocupados”, não é para levar a sério. O pior é que ele levou a sério e ainda hoje insiste em voltar a ver-me. Mas para quê?, perguntei. Desfez-me em peças… achou-me piada, sentiu que foi “deveras assustador” o grau de intimidade que atingimos em apenas 45 minutos. E, apesar de lhe parecer melhor refrear os ânimos, insiste em ver-me. E eu insisto que é melhor não. E disse-lhe que não posso correr o risco de querer o que não posso ter. Sensatez?

sexta-feira, maio 13

Em comum

Pergunta: O que têm em comum uma pastilha elástica, um avião e a família?

quinta-feira, maio 12

Frase do dia

"O trabalho fascina-me... Às vezes fico parada a olhar para ele sem conseguir fazer nada"

quarta-feira, maio 11

60 minutos

Por vezes, basta um segundo para que a vida dê uma volta de 180 graus. Um segundo para que um olhar torne o dia luminoso, um segundo para que um sorriso fique para toda a vida, um segundo para que uma lágrima nos deixe sem amparo.
Outras vezes, fica-se uma eternidade à espera de alguma coisa que nem sabemos bem o que é. Mas esperamos que algo aconteça. Esperamos uma vida inteira, se tiver de ser.
Outras, ainda, bastam 60 minutos para mudar a nossa e outras vidas. E com a maior das facilidades, como quem respira ou atravessa a rua. Hoje, 60 minutos bastaram para mudar duas vidas que não estavam destinadas a viver-se numa só.

Flores para a Marta

Vi hoje no metro uma catraia com um ramo de flores. Duas rosas brancas. O ramo tinha um pequeno envelope que dizia “Marta”.
Pensei eu quem seria essa Marta que hoje ia receber umas flores. Certamente merecedora. Atrevo-me até a adivinhar que é uma moça radiante, sempre com um sorriso rasgado para dar aos outros, gargalhada pronta a sair à mínima. Deve ser uma grande amiga de alguém, uma filha única para alguém, uma boa companheira de alguém. E pensei: se calhar faz anos hoje.
Parabéns, Marta!

terça-feira, maio 10

E façam boa viagem...

Agora, sim, já posso andar com os catraios no meu carro em perfeita segurança. Comprei os chamados mecanismos de retenção, para que os putos possam ir comigo para qualquer lado sem preocupações, sentadinhos e quietinhos no banco de trás. Com peitorais e adaptadores para os encaixes dos cintos. Peitorais, sim, leram bem… De que catraios pensam que estou a falar? Os putos que tenho são peludos, têm quatro patas, uma cauda e não cabem nas cadeirinhas… dos outros putos!
Caso não saibam, o novo código da estrada não mudou nada em relação ao transporte de animais em carros particulares. Eu é que facilitava… e, como eu, talvez a maioria das pessoas. Mas não devemos. A mim, foi preciso um pequeno acidente para meditar no assunto. Um certo dia, vem um moço num carro e… esquece-se de parar. Resultado: fiquei com a traseira do meu carro toda frosquinada, o bastante para eu deitar as mãos à cabeça e pensar: “E se os pequenitos vinham comigo?”. É que eu costumava colocar uma grade, rebatendo os bancos traseiros, mas qualquer embate, ou até uma simples travagem brusca, faria com que caísse por cima de mim, pois não é aparafusada em lado nenhum. Grade e cães a cair sobre as minhas costas… Da maneira como foi a pancada, não estaria aqui a esta hora, com toda a certeza!
E como é que os cães e os gatos e afins são tratados pelo nosso código de estrada? Como carga. Por isso, devem ir devidamente acondicionados e não podem perturbar a visão do condutor, nem a pôr em causa a segurança. Já agora, esqueçam o canito no banco da frente, janela aberta e vento a dar-lhes nas fuças… As regras existem há muito, nós é que facilitamos. E esqueçam o canito no banco de trás à solta. Sabem qual o peso de um cão de 30 quilos, num embate a 60/80 km à hora? O mesmo de sete homens adultos. Pensem no que é isso a cair-vos em cima! E façam boa viagem.

segunda-feira, maio 9

Hoje

Hoje
Hoje não há
Hoje não há nada
Hoje não há nada que faça ter vontade de querer algo que aconteça
Hoje não há nada que faça ter vontade de querer algo que aconteça hoje
Hoje não há nada que faça ter vontade de querer algo que aconteça agora
Hoje não há nada que faça ter vontade de querer algo que aconteça por enquanto, ou mais logo, ou às tantas...
Hoje nada há que tenha vontade de fazer ou de acontecer por enquanto algo que se queira
Hoje é segunda-feira

sexta-feira, maio 6

Nariz de cão

Parece que está escrito em algum sítio. Vêm os primeiros ares de Verão, as primeiras temperaturas agradavelmente amenas e é isto: o povo começa a tresandar a suor. Não há pachorra! Não se lavam, não usam desodorizantes? Com tanto produto e tanto marketing a fazer-nos comprar o que precisamos e o que não precisamos, por que diabo as pessoas teimam em cheirar mal? Debitam acas do piorio, direitinhas para os nossos narizes de cão, como se tivessem o direito de nos fazer cheirar o produto dos seus sovacos. É isso, devia haver uma lei que proibisse determinados comportamentos a escassos metros de distância de nós, como falar alto, cheirar mal, palitar os dentes com palito, palitar os dentes com palito hidráulico, cortar as unhas (é verdade, também há quem o faça nos transportes públicos), cuspir, atirar beatas para o chão estando um cinzeiro mesmo ao lado, deitar cinza nos pires do café… Enfim, além de tudo o mais, comportamentos desses são nojentos. Dão-me a volta à tripa. Eu não percebo… e depois os cães é que são proibidos de entrar aqui e ali, como se fossem alçar a pata em tudo quanto é sítio ou dar de corpo metro sim, metro não. Reparem: os cães seriam incapazes de cheirar a suor. Cheiram a cão e até podem usar perfume. Mas cheiram a cão e pronto. Também transpiram, mas cheiram ao mesmo todos os dias do ano. Não falam alto. Se o fizerem, é porque algo os incomoda e não porque o árbitro gamou um golo a algum clube (sim, também não discutem futebol… nem dizem palavrões). Não palitam os dentes – a ração, se for granulada, não fica presa em lado nenhum e até há uns ossos que tratam de higiene oral. As unhas são cortadas naturalmente pelas caminhadas que fazem. Não cospem, embora alguns deitem baba mas isso foi porque a natureza quis que fosse assim. E, como não fumam voluntariamente, estamos conversados neste capítulo. E eles é que são proibidos de entrar aqui e ali. Não é justo!

De pensamento em pensamento

O bom que têm estas coisas da blogosfera é que convidam à participação, mesmo daqueles que não conhecemos. Folgo em saber que tenho novos e, adivinho desde já, bons leitores, em parte por via de um outro, esse, sim, assíduo desde a primeira hora! Agora, viro-me para os pensamentos, aqueles que poderiam ter sido da autoria de qualquer um de nós mas não o são porque alguém se lembrou deles primeiro... Depois dos mandamentos que estão aí abaixo, aqui ficam umas dicas que podem fazer-nos pensar. Começo por uma frase que um novel leitor, igual a mim na dedicação aos que têm quatro patas, me deixou num comentário.
- Os cães são seres humanos, só que inocentes, Cynthia Heimel:
- O traje de um homem indica aquilo que faz; a maneira como caminha, aquilo que ele é, Eclesiastes
- Não abandonem um velho amigo, que os novos valem sempre menos, idem
- Obra que em meio ficou não precisa envelhecer para ser ruína, José Saramago
- É o cão vadio que encontra o velho osso, Mia Couto
- Se queres ver de noite, passa os olhos pela água em que o gato lavou os olhos, idem
- O poder da observação precisa é vulgarmente chamado de cinismo por aqueles que não o possuem, Bernard Shaw.

É óbvio que tenho um caderninho, não vermelho como o do Paul Auster, em que aponto palavras sábias como estas. Conto convosco para engrossar a lista. Ainda há muitas folhas em branco…

Adivinha (II)

Para que serve uma pessoa que não serve para nada?

quinta-feira, maio 5

Vanessa

Mataram-na. O pai e a avó. A pobre da miúda tinha cinco anos e mataram-na. O pai e a avó. Pelo menos, tudo indica que sim. Mais: havia uma tia que sabia dos maus tratos e nada fez para impedi-los. Parece que até assistiu a uma das sessões de tortura, mas preferiu virar costas e esconder-se em casa do namorado. Afinal, foram três a matá-la. O pai, a avó e a tia. Que justiça poderá haver para um caso destes? Nenhuma. Nem que ficassem a penar atrás das grades para o resto da vida, nem que fosse possível aplicar a Lei de Taleão! Qualquer que venha a ser o castigo, será sempre pouco. Nada poderá repor a inocência que lhe foi ceifada, a vida que lhe foi roubada. O roubo, afinal, também é punível com pena máxima. Mataram-na. O pai, a avó e a tia.

Dez mandamentos?

1-Você não é completamente inútil. Ao menos, serve de mau exemplo
2-Se você não é parte da solução, é parte do problema
3-Errar é humano. Mas ter a quem deitar as culpas é mais humano ainda
4-O importante não é saber, mas ter o número do telefone de quem sabe
5-Quem sabe, sabe. Quem não sabe é chefe
6-É bom deixar a bebida. Convém é saber onde
7-Existe um mundo melhor, mas é caríssimo
8-Trabalhar nunca matou ninguém. Mas para quê arriscar?
9-Há duas palavras que abrem muitas portas: PUXE e EMPURRE
10-Não leve a vida tão a sério. Afinal, não sairá dela vivo

Ele há coisas

Ia eu muito descansadinha, sobre o empedrado da minha rua, e, de repente, puuummmmmmmm. Nem percebi muito bem o que foi, mas ainda vi um carro a ziguezaguear uns metros à minha frente. Cheguei-me, parei, liguei os quatro piscas, peguei na mochila, saí do carro e fechei-o. À volta da sua Marea de um azul-parolo, a desditosa condutora bradava asneiras umas atrás das outras. “Fo*a-se, c*r*lho, fo*i o carro todo. Nem a p*ta da porta abre”. Desculpem-me o palavreado, mas o relato, garanto-vos, é mesmo fidedigno! Quis ajudá-la, perguntei se era preciso ligar a alguém. Mas a rapariga, entre os palavrões, a choradeira e a pilha de nervos quase a transformar-se em bomba atómica, conseguiu ligar ao “mor”, que era o Joel. “Fo*i o carro todo, mor. Eu bati e f*di o carro todo, ó Joel”. Na verdade, a carrinha não ficou muito católica. Até a tampa da gasolina se desfez em pedaços, jazendo no empedrado. A moça mandou-se contra um muro, não há dúvidas. E bateu, precisamente, do lado em que, no banco de trás, seguia a filha. Para simplificar: F***u mesmo o carro todo, pelo menos do meio para trás. Chorava que nem a madalena, continuava o seu rosário asneirento e eu, com a mania de querer ajudar tudo e todos, lá falei com o Joel e disse-lhe que a rapariga estava nervosa. “Não posso ir aí agora, sabe? Estou a trabalhar muito longe”. Não sei o que a Cristiana lhe disse mais, mas acabou por acalmar e seguir viagem, agora mais devagar. Antes, ainda puxou a cassete atrás e lá concluiu que foi por causa do telemóvel que se enfiou no muro. Vá lá que não houve motivos para novo chorrilho de asneiras. Já vão perceber porquê. É que naquele sítio há muita areia sobre o paralelo e o carro serpenteou e serpenteou. Quando me preparava para ir embora, já a Cristiana ia longe, um velho acenou-me. Abri o vidro: “Ó menina, que eu estava a ver que ia levar com o carro. Estou aqui… ai, que fui operado ao coração há dias e ainda nem consigo falar. Isto, isto foi um sinal, o carro passou a meio metro de mim. Nunca mais vou esquecer este dia”. Agora digo eu: fo……-se!

quarta-feira, maio 4

Fumo. E depois?

Tomo três cafés por dia. Também por dia, fumo meio maço ou menos. Ontem, quando aguardava a minha companhia para o primeiro café do dia, encontrei a Sara. Perguntou-me: “Ainda fazes parte do leque dos saudáveis”. A resposta saiu pronta: “Não”. “Fazes bem”, replicou. E justificou-se: “Olha, eu só fumo… Tendo em conta os vícios que há hoje em dia, até posso dizer que sou muito saudável”. Eu respondi: “Ora aí está. Até que enfim que alguém diz alguma coisa de jeito!”. É verdade, soube bem ouvir aquilo. Quando toda a gente nos repreende porque não fomos capazes, porque não fomos fortes o suficiente para deixar o tabaco, há uma pessoa – apenas uma, entre as muitas que me dão ralhetes! – que não se importa que eu fume. Que não me recrimina. Que aceita o facto de eu ser imperfeita. Que não se incomoda com o meu estilo de vida. Outras há que passam a vida a querer que eu seja outra pessoa. Que eu deixe de fumar. Que eu não seja assim ou não seja assado. Em suma, querem-me à sua imagem, ignorando que não há ninguém como nós, nem nós podemos ser como os outros. Querendo que sejamos aquilo que não está escrito que devemos ser. Uma dessas pessoas tanto me deu nas orelhas que acabei por me afastar. Cansei-me de não ser perfeita aos seus olhos, de não ter sido feita à sua medida… Sou humana, porra!!! E, às vezes, só isso já custa. E muito. Já estou como a Sara: ser humana, nos dias que correm, já é muito bom. Quase tão bom como “apenas” fumar, ou “apenas” fumar tabaco, ou “apenas” fumar pouco.

Somos o intervalo entre o nosso desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de nós, Álvaro de Campos

Música

É estranho como a música de abertura de um CD pode ser “a música”, aquela pela qual identificamos sempre o novo álbum de um dos nossos compositores preferidos. Estou aqui… tenho nos ouvidos umas coisas bestiais: permitem filtrar o lixo sonoro que flutua pelo ar desta casa (e não é assim tão pouco quanto isso) e deixam que essas primeiras músicas toquem só para mim, nas alturas, até se entranharem pelos ossos adentro.
Agora ouço Alma Mater. Há pouco, foi Ave Mundi e depois Cinema. São estas de que falo no início do texto: as primeiras músicas dos discos. É só nisto que o Rodrigo Leão se repete. Nisso e no facto de a primeira música dar nome ao disco. No resto, é impressionante como surpreende. Há 12 anos que ouço o Ave Mundi Luminar e ainda me delicio… Talvez seja, também, por trazer boas recordações. Obrigada ao António, que mas deu… e me fez gostar de Rodrigo Leão.

A música é barulho que pensa, VH

Já agora: parabéns

És cómico, sabes?! Consegues sempre fazer-me rir. Nem que a burra esteja amarrada com ferros, consegues sempre fazer-me rir. E não és palhaço nem outra figura circense. És tu, com toda a tua naturalidade, nem que seja para trocarmos insultos amistosos por causas dos buracos (ou falta deles) nas agendas…, és tu e pronto. Por que raio só existes às vezes, se eu preciso de rir todos os dias, a todas as horas? Além do mais, dás-me boas ideias para resolver problemas que tenham a ver com palhaços e afins… És mesmo tolo! Então hoje fazes anos e quem ligou foste tu? Nem me deixaste fazer boa figura… ligaste tu, quando é ao contrário que as coisas se fazem (bom, nós também funcionamos ao contrário dos outros, por isso adequa-se!), ora bolas. E não só ligaste, como ligaste três vezes… Tonto! Fiquei com boa disposição para o resto da semana, mesmo que o amanhã não passe de uma vulgar quinta-feira. É isso, amanhã é quinta!!! Já agora: parabéns, Buda!

Que livros?

Ora bem! Como a malta não é de virar costas a desafios, aqui vai a resposta a um enviado pelo amigo Tito. Espero não desiludir ninguém!


Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro querias ser?
Que livro queria ser? Talvez um livro sobre tigres… e outros grandes felídeos. Adoro jecos, até tenho dois (eu própria sou uma cadelinha…), mas os tigres fascinam-me. Quem abrisse esse livro ver-me-ia saltar pela floresta, à procura do ignoto, à caça, à coca, disfarçada entre a vegetação também selvagem. Os tigres são camuflados por natureza, porque assim protegem-se dos outros predadores. Os tigres e afins também correm riscos, também se transformam em presas. Mesmo assim, preferem ser solitários. Como eu…

Já algumas vezes ficaste apanhadinho (a) por uma personagem de ficção?
Apanhada, apanhada, só mesmo pelas personagens de alguns dos melhores filmes que já vi. Se a referência é a personagens da literatura, então não posso dizer que tenha ficado apanhada. Mas gostei muito da mulher do médico, do “Ensaio sobre a cegueira”… lá vem o Saramago outra vez! Que querem? É o meu preferido e pronto. Gostei muito dela e do cão das lágrimas, sem o qual o papel dela não faria nem metade do sentido.

Qual o último livro que compraste?
“Manual de Direito Constitucional”, tomo V, de Jorge Miranda

Qual o último livro que leste?
Infelizmente, têm sido apenas livros que têm a ver com a escolinha…

Que livro estás a ler?
Os manuais do Jorge Miranda e a História do Direito Português, cujo autor agora me escapa…

Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
Levaria todos do Paul Auster. Os que li e os (poucos) que me faltam. Levaria todos do Saramago (idem). Adoro reler os livros que mais gostei de ler. A visão é sempre diferente. Há sempre algo de novo a descobrir numa segunda (ou terceira) passagem pelas letras velhas. Levaria, certamente, mais do que cinco!!!

A quem vais passar este testemunho (três pessoas) e porquê?
Ao Tito não vale a pena… Talvez ao Ademar, que devora tudo, seja livros, seja jornais…; à menina do Amor Maior, cujos gostos literários são (e viva a diferença) diametralmente opostos aos meus; à Zé… não sei bem do que ela gosta de ler e assim fico a saber!