quarta-feira, agosto 31

Poemas

Encontrei um amigo. Estava na minha estante… e chama-se “Os Poemas Possíveis”. Vou apresentar-vos o meu amigo, criado pelo escritor que mais admiro. Talvez já conheçam um e outro, talvez conheçam bem o segundo e menos bem o primeiro. Começo por:
Circo

Poeta não é gente, é bicho coiso
Que da jaula ou gaiola vadiou
E anda pelo mundo às cambalhotas
Recordadas do circo que inventou.

Estende no chão a capa que o destapa,
Faz do peito tambor, e rufa, salta,
É urso bailarino, mono sábio,
Ave torta de bico e pernalta.

Ao fim toca a charanga do poema,
Caixa, fagote, notas arranhadas,
E porque bicho é, bicho lá fica,
A cantar às estrelas apagadas.
(José Saramago)

tic-tac

Faltam cinco dias!...

terça-feira, agosto 30

Gostei desta

We don't see things as they are, we see things as we are

Anaïs Nin

O pé e a meia

E nasceu, faz hoje um ano, o blog Pé de Meia. Não o conheço há muito, mas é certo que por lá ando todos os dias. Recomendo: http://pedemeias.blogspot.com/

Marés

Agora que um certo marinheiro voltou à costa, deverei eu entrar em mares já dantes navegados?...

segunda-feira, agosto 29

Pérola

Deixou Margarida Rebelo Pinto, na edição de ontem do JN (página 39), esta pérola: “Entendo e aceito a dedicação a cães que funciona como vazadouro de afectos e objecto ideal para o exercício de práticas dominadoras”. Quem ler o resto do texto – que obviamente não reproduzo, mas cuja consulta aconselho vivamente, quanto mais não seja para terem uma opinião sobre a autora – vai perceber que a senhora em questão deve andar muito mal com o mundo. Há dois anos, mais coisa menos coisa, tive de falar com ela e perguntei-lhe, precisamente, se tinha animais domésticos. Na altura, respondeu qualquer coisa do estilo (naquela sua voz esganiçada e cheia de sotaque alfacinha): “Ai, não!... Cheguei a ter um cão, mas já não tenho porque ele não me deixava escrever”. Agora vejo: nos antípodas dos que mudam de casa por causa dos cães estão os que deixam de tê-los para poderem encher as livrarias de lixo literário. Benditos Saramago e os seus Pepe, Greta e Camões...

Falta ânimo, ao que consta

Título de uma notícia publicada hoje num diário: "El País encontra Portugal desanimado". Se não fossem os espanhóis, aqui a malta nem dava por ela...

sexta-feira, agosto 26

A morte

Soube ontem que um colega de trabalho tentou o suicídio. A morte não tem mesmo vergonha na cara. Anda sempre aí a rondar, a ver se apanha fortes, ou incautos. Ricos, ou pobres. Doentes, ou sãos. Velhos, ou novos. Anda por aí impune, à cata de quem nada pode contra ela ou dos que querem ir ao seu encontro. É rapaz novo, tem mulher e filha. Tem problemas. E tem a morte à perna.

quinta-feira, agosto 25

Fazia tempo

Amapola
Como puedes tu vivir tan sola

Há séculos que não ouvia...

Silêncios

A propósito dos silêncios da nossa Maria, fui buscar isto:
"O que há de mais precioso em nós mesmos é o que fica por dizer".

Disse-o E.M. Forster

Significado

O que poderá significar, dita como resposta a um sms que quebrou o silêncio de mais de um mês, a expressão “Não podes ser boa pessoa”…?

quarta-feira, agosto 24

Peço desculpa

... ao senhor presidente da República. Infelizmente, Jorge Sampaio junta-se ao rol dos que, nos últimos tempos, têm tornado a vida política deste país à beira-mar queimado ainda mais ridícula. Parece que acordaram todos ao mesmo para a questão dos incêndios, presidente incluído. E o mais engraçado é que agora ficam os proprietários florestais na mira do dedo indicador dos políticos. E por que não se sugere que o Exército faça estradas corta-fogo e vigilância permanente das matas? Não somos nós, contribuintes, quem sustenta as Forças Armadas? Por que não abrir as cadeias e dar trabalho aos criminosos que, além de o serem, ainda vivem à custa de todos nós, contribuintes? Por que não obrigar o Estado a limpar a mata do Estado? Por que não dar formação profissional aos desgraçados dos bombeiros voluntários que, chegados ao terreno, quase nunca têm quem oriente o seu trabalho inglório? Por que não, já agora, obrigar as autarquias a respeitar as distâncias entre as zonas industriais e as matas? Não, que o problema é mesmo - e só - dos proprietários que, agora e coercivamente, vão resolver o problema. Peço desculpa, senhor presidente, mas parece-me que está fora do contexto...

Bom Português...

Hoje ouvi, numa estação de rádio: "... as autoridades estão a recolher os cadáveres dos animais mortos"!

E digo mais

... e fiquem sabendo que não fiz greve apenas às palavras! Cheguei

domingo, agosto 21

Pré-aviso

As televisões acabam de dar notícia de uma paralisação de dois dias, convocada pelo Sindicato dos Canídeos Unidos e marcada para os dois dias que se seguem. O Diário de Cão tentou apurar os motivos de tal forma de luta, mas apenas foi possível constatar que, durante esse período, a Cadelinha Lésse fará uma greve às palavras.

Poema

Comi um poema. Sabia a palavras sem rima e a versos por escrever

sábado, agosto 20

É dose

Num café que por vezes frequento, descobri hoje que uma DOZE de batata frita custa 0,75 €... Quanto custará uma ONZE?

sexta-feira, agosto 19

Citação

Nada está sempre errado. Até um relógio parado está certo duas vezes por dia.

Montaigne

Anónimo dixit

Deus não dorme

(de um anónimo que conheço)

Aos bombeiros

Já são dez. Dez os bombeiros que morreram desde que os fogos deste ano começaram. Que vergonha, este país. Que deixa arder os recursos de todos nós, que não castiga com mão pesada quem incendeia e quem manda incendiar. Que vergonha, este país. Que praticamente não tem sapadores, mas quer ter um TGV. Que vergonha, este país. Que por ter tão poucos profissionais a combater as chamas obriga centenas largas de voluntários a ir para as matas salvar o que é de todos e impedir que o lume chegue a casas que não são suas… Ser voluntário é apagar fogos sem pedir nada em troca. Ninguém lhes paga. Eles, pelo contrário, pagam bem caro o seu altruísmo. E não há nada que lhes devolva a vida.
Anedota do dia: o primeiro-ministro anunciou medidas imediatas e um plano de prevenção. Pobre senhor, que de Janeiro até agora não teve tempo!

quinta-feira, agosto 18

(II)

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Cenas maradas

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(III)

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(IV)

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(V)

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Tenho (ou se calhar não)

Tenho tanto por dizer
Tanto por te contar
Que a vida não chega
Tenho céu e tenho mar
E tanto pra te dar
Que a vida não chega


Excerto de "A vida não chega"
(Viviane)

Grilo

Recém-regressada às boas com o meu grilo falante, ontem, ao chegar a casa, dei com um grilo cantante no quintal! Mais um bicharoco a juntar aos outros selvagens que por lá andam: pardais (imensos), melros (dois ou três), um ou outro passaroco de peito alaranjado, cujo nome desconheço mas que fala um canto muito engraçado, um gato ou outro à procura sabe-se lá de quê... e parece-me que é tudo quanto à fauna não domesticada. Claro que os gafanhotos não contam, que esses são nómadas a tempo inteiro.

quarta-feira, agosto 17

Lamb

Por falar em voos, hoje sugiro que ouçam Gabriel, dos Lamb. Com o som bem alto, até onde vos levarem as asas do anjo...

Desastres

Airbus da Air France, Toronto
ATR-42 da Tunis Air, ao largo de Palermo (13 mortos)
Boing 737 da cipriota Helios, Atenas (121 mortos)
McDonnell Douglas 82 da West Carribean, Venezuela (160 mortos)
... Agosto está a ser aziago para a aviação civil. Vou esquecer os meus voos por uns tempos. Estes, pelo menos

Pois andava, pois andava

Andavas tão sossegada
Longe dos sobressaltos
Nessa paz desinfectada
Tão sem baixos nem altos

E eu cheguei como um bandido
Que abafa os seus próprios passos
Sem ver o teu olhar ferido
Por marcas de outros fracassos

Accionaste o teu alarme
Trancaste as tuas janelas
Mas eu já tinha feito o cerco
E anulado as sentinelas

Depois quis armar tenda
No fundo do teu jardim
Inflamar a tua paz
Com o lume dum motim

Mas tu tinhas decidido
Que não ias gostar de mim
Porque tinhas prometido
Não cair noutra assim

Treinaste o teu coração
Não há ninguém que o aqueça
Mal vês perigo de paixão
Ligar directo à cabeça

Eu já tinha vindo embora
Já ia a dobrar a esquina
Tu vieste chamar-me à porta
Numa fúria repentina

E pensar no que perdíamos
Já nem falo já nem penso
Felizmente que tiveste
Uma réstia de bom senso


Directo à cabeça
Carlos Tê / Rui Veloso

Excêntrica

O convite para um café foi redobrado. E por que não? Sempre era uma maneira de ser excêntrica sem ganhar o euromilhões: ir a Paris tomar um café, assim, como quem não quer a coisa. Da maneira como as coisas andam, um dia destes ainda levanto voo…

terça-feira, agosto 16

Dizer mal faz bem

Afinal, dizer mal dos outros é bom para a saúde… Ao que parece, a pólvora foi descoberta por duas jornalistas italianas, autoras do livro “Gossip Terapia”, e os benefícios de tal prática estendem-se à pele, imagine-se. Dizem as autoras que, além disso, os mexericos melhoram o humor, fazem relaxar os músculos, diminuem o stress, ajudam à integração social e permitem descarregar a agressividade de forma saudável (leia-se: sem andar à estalada). Não percebo. Não percebo, então, por que é que anda tanta gente doente e enervada!

Frase do dia

Uma garrafa de vinho meio vazia também está meio cheia, mas uma meia mentira nunca será uma meia verdade

Jean Cocteau

Sou, não sou?

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A patroa tem razão: olhem lá para mim e digam se não sou giro?!!!

Regresso

Cheguei ao café e hesitei um pouco sobre a mesa à qual iria sentar-me. Paulo, o empregado, perguntou: “Quer ir para aquela, do costume?”. Escolhi outra, mas a observação - aquele “do costume” - deixou-me a pensar que, afinal, tenho uma rotina naquele café. Há uma mesa que uso mais do que as outras e nunca me tinha dado conta.
Embora a coisa me tivesse soado mal de início, a minha cabeça já não parou de mexer na sensação com que acordei hoje, logo hoje: a de que voltei à rotina. Já durmo, já como e até fiz as pazes com o meu grilo falante, que tanto me tem dado nas orelhas por eu andar a negligenciar o meu futuro.
É bom voltar às rotinas. É bom voltar a mim.

sexta-feira, agosto 12

Destino

Aproveitando esse súbito esquadrinhar sobre a paixão, o amor, a paz e guerra, desvendo aqui o que, há pouco mais de um ano, uma amiga me disse ao “ler” a palma da minha mão: “Ainda não encontraste o amor da tua vida”. Passado este tempo todo e tendo em conta o que já aconteceu em tão pouco tempo, pergunto: Será desta? Ou será que vai acontecer o que nessa altura também ouvi, da mesma amiga e sobre a mesma palma da mesma mão: “Estás sempre a fugir ao teu destino”?

Certeiras ou nem por isso

Mandaram-me uma meia dúzia de “frases certeiras”. Por pudor, abstenho-me de reproduzir algumas delas…
“Se um dia a vida lhe der as costas, apalpe-lhe o cu”
“O que é duro não é carregar o peso dos cornos: é sustentar a vaca”
“Se você é capaz de sorrir quando tudo está fodido, é porque já descobriu em quem pôr a culpa”

Aproveitem estes três dias de sornice que se aproximam e façam favor de ser felizes (esta é minha mesmo)!

quinta-feira, agosto 11

Cá vou indo

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Amiguinhos, meus e da patroa! Só vim dizer-vos que estou a fazer um tratamento para o meu dói-dói. Andaram a rapar a minha barriguita tamanho xs, puseram-me gel e uma coisa a passar-me na pele... (chamam-lhe sonda, acho eu) e depois as minhas entranhas apareceram lá numa máquina que parecia uma televisão pequena. Bolas, sou mesmo feio por dentro.
Dera-me picas, puseram-me um tubo com um líquido lá dentro e eu, curioso como sou, resolvi provar aquilo. Dei umas trincas, estraguei aquela porra umas quantas vezes, he, he...
Ao fim do dia lá fui para casa, na boa. E comi e tive festas e dormi.
Cá vou indo. Acho eu...

Guerra (II)

Prefiro a paz

Guerra

Guerra.
Viver é uma guerra constante. E se tenho de viver essa guerra, ao menos que escolha as armas e as estratégias. A minha arma sou eu. A minha estratégia, a defesa.

Guerra.
Guerra e dança são incompatíveis. A primeira implica sobrevivência. A segunda, cumplicidade, equilíbrio.

Guerra.
Quando me acusas, quando me atacas, talvez o faças por ainda não teres reparado no óbvio. Eu também estava, apenas! Tu, pelo contrário, já andavas em guerra. Contigo…

Guerra.
Na guerra ganha-se ou perde-se. Pensa nisso antes de mais. E pensa também que só entras em guerras se quiseres. Sair já é diferente.

Não resisti


Ontem, não resisti. Andei dias a fio a ver se me passava a vontade, mas não resisti. Saí do trabalho e passei num desses centros comerciais pejados de gente feia para comprar um presente para mim. Sabia o que queria (às vezes acontece-me) e lá fui direita ao assunto (coisa que por vezes também sucede): loja que vende livros, música, computadores e quejandos (Fnac, prontos…), prateleira da música portuguesa e, pimba, tá feito. Paguei e não vim a ouvir no carro, preferi sentar-me no meu sofá mal amanhado. E enquanto aguardava uma conversa difícil, deixei-me seduzir por aquela coisa redonda a que se convencionou chamar CD (abreviatura literal de compact disc, não como outras). Deixei-me. Pela décima, centésima, milésima vez… Não tarda nada, o disco vai ficar arranhado, como eu na minha vida. “Cinema” - recomendo vivamente que não se resista à música.
(podem passar em http://www.rodrigoleao.pt/. E boa viagem!)

quarta-feira, agosto 10

Passo a citar

A arte de viver é mais parecida com a luta do que com a dança, na medida em que está pronta para enfrentar tanto o inesperado como o imprevisto e não está preparada para cair

Marco Aurélio, imperador romano (121-180)

O céu está a chorar

Dias como o de hoje, em que o céu está a chorar, têm a dupla vantagem de fazer assentar a poeira e de fazer ver as coisas com outros olhos. Necessariamente. As cores esmorecem, as lembranças perdem a cor, o coração fica apertado… porque triste. Dias como o de hoje trazem-me de volta à terra, onde encontro a lucidez entretanto perdida, onde a razão chama por mim e me diz: “Recua”. Faço-o para fugir daquilo que não posso ter e, assim, o céu vai continuar a chorar.

sábado, agosto 6

Eu sinto

Hoje o céu está mais azul, eu sinto
Fecho os olhos
Mesmo assim eu sinto
O meu corpo estremecer
Não consigo adormecer

Nem o tempo vai chegar
Pra dizer o quanto eu sinto
Você longe de mim
É uma espécie de dor

Hoje o céu está mais azul, eu sinto
Olho à volta
E mesmo assim eu sinto
Que este amor vai acabar
E a saudade vai voltar

Nem o tempo vai chegar
Pra dizer o quanto eu sinto
Você longe de mim
É uma espécie de dor

Já não sei o que esperar
Dessa vida fugidia
Não sei como explicar
Mas é mesmo assim o amor


Rosa, Rodrigo Leão (na voz de Rosa Passos)

sexta-feira, agosto 5

Segue sonhando

Parti um sonho ao meio. Encontrei-te lá dentro, morto por irromper pela casca da noite quente, e deixei-te vir até mim. Tinhas aquele olhar que tem medo de olhar, porque os olhos também falam (oh, se falam) e os teus traíram-te. Falaram. Restam-te agora os pensamentos que não abres e os sonhos que sei que tens. Resta-te prendê-los, a todos, numa camisa de forças, para melhor os silenciares. Se um dia falarem, não poderás voltar atrás. Segue sonhando, apenas.

Se?

Se o mundo acabasse amanhã, o que escolheriam fazer hoje?

À Maria

À Maria,
só hoje me apercebi
que ontem era o dia.

Um xi para a Maria!

quinta-feira, agosto 4

Quem souber que responda

Há dias, comentava com uma amiga o facto de o sol fazer acelerar o cio nos gatos (lato sensu) e de ser por isso que eles tanto gostam de se pôr no quentinho. Ela questionou logo: "A julgar pelo que se vê, o Verão terá o mesmo efeito nos gajos?"...

Ui

O inferno desceu à terra

quarta-feira, agosto 3

Futuro

Decidi que vou singrar na vida. Filio-me no PS e pode ser que me encaixem na administração de um qualquer banco público. Terei o futuro garantido!

Clone

Foi ontem apresentado o primeiro cão clonado do Mundo. Snuppy, que tem como pai genético um galgo afegão, foi "feito" por uma equipa de cientistas da Coreia do Sul.

Entrou-me pela televisão

Ontem, a liberdade entrou-me pela televisão. Era assim:

Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa.

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca.

Liberdade, Fernando Pessoa

terça-feira, agosto 2

Wishlist

I wish I was a neutron bomb, for once I could go off.
I wish I was a sacrifice, but somehow still lived on.

É claro que na voz do Ed Vedder soa melhor...

À falta de pantera...

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Como não encontrei a pantera, cacei uma leoa. Aí a tens, à tua espera

Mulheres...

Uma mulher estava a jogar golfe e atirou a bola para o meio do bosque. Enquanto procurava a bola, encontrou um sapo preso numa armadilha. O sapo disse-lhe:
- Se me soltares conceder-te-ei três desejos!
Sem hesitar, a mulher libertou-o.
Disse o sapo:
- Obrigado, mas esqueci-me de mencionar uma condição para te conceder os três desejos. Qualquer coisa que pedires, o teu marido receberá 10 vezes mais!
- Ah! Não há problema nenhum, muito pelo contrário. Ih! Ih…Então ela começou por pedir o primeiro desejo:
- Quero ser a mulher mais bela do planeta!
- De certeza? Não te esqueças que o teu marido receberá 10 vezes
mais, o que fará dele um homem extremamente belo, um deus grego por quem as mulheres se apaixonarão! - avisou o sapo.- Isso não vai fazer mal, porque, sendo eu a mulher mais bela do
mundo, ele só vai ter olhos para mim! - disse a mulher...
E KAZAM!!! O sapo concedeu-lhe o desejo. Tornou-se a mais bela mulher.Como segundo desejo, ela pediu:
- Quero ser a mulher mais rica do mundo!
Novamente, o sapo alertou-a:- Não te esqueças que o teu marido vai ficar 10 vezes mais rico
do que tu...
- Não faz mal, porque o que é meu é dele e o que é dele é meu - respondeu a mulher.
E KAZAM!!! O sapo concedeu-lhe o segundo desejo. Tornou-se a mulher mais rica...
Finalmente, chegou a hora do terceiro desejo...
- Agora, quero ter um ataque de coração fraco. Eh eh eh!
KAZAM!!!!!!!!!!!!!!!!









Moral da história: As mulheres são espertas. Não as subestimes..





Se és mulher: Este é o final feliz da história para ti. Por isso,
Pára por aqui e aproveita o momento...

Se és homem: Vê o final da história mais abaixo...





















O que aconteceu? A mulher, apesar de ter pedido um ataque cardíaco
fraco, não aguentou... Agora o homem, sem fazer nada... tornou-se o homem mais belo do mundo, o mais rico do mundo e teve um ataque cardíaco DEZ VEZES MAIS FRACO que a mulher e sobreviveu!!



MORAL FINAL DA HISTÓRIA:

As mulheres pensam que são sempre espertas, mas não é bem assim.
Não faz mal, continua a deixá-las pensar da mesma maneira!!


PS: Se és mulher e continuas a ler a história, isso só prova que
vocês nunca ouvem nem ligam àquilo que vos dizem…

Frase do dia

All the good ones are taken

segunda-feira, agosto 1

Mas que é isto?

Foto: POS
Oh meus amigozzzzz, mas que vem a ser isto? O preto passou-me a perna?!?!!?
E eu a pensar que era o único a ter gamado os códigos… agora, só tenho de ser mais esperto (sou loiro… não sei se é possível!). Começo por dizer o meu nome: Sancho. Tenho oito aninhos e sou um poucochinho mais velho que o outro, esse tal de Aartois, que vive também lá em casa. Melhor dizendo: cheguei primeiro, conheci a patroa antes dele e é por isso que quem manda sou eu! Tão certo como eu ter quatro patas. Como já repararam, sou muito mais bonito. Basta verem o meu pelinho reluzente, a minha pose de cão de cobrar (por acaso, nesta foto estou mais a curtir o sol). Por falar nisso, eu sou aquele que apanha os passarinhos e não os come. Fico a dar-lhes banho e a tomar conta deles, não vá o outro chamar-lhes um figo. Por outro lado - mas isso ele não sabe -, se não lhe der os pardais ele não fica mal disposto. É que a patroa disse que ele tem um dói-dói muito sério no estômago e só pode comer papinha (daquela que não me dão, porque eu não estou doentinho e posso comer ração). No outro dia, ela foi falar outra vez com o senhor doutor, pois parece que há um tratamento qualquer que o puto pode fazer. Espero que sim, que ele fique curado, embora digam que não é certo. A patroa julga que eu não entendo, mas eu já percebi que o mano está muito mal e que se calhar vou ficar sozinho, com os bonecos só para mim, com o quintal só para mim, com as festas só para mim. Mas eu não quero. O meu mano é o meu mano. A minha cãopanhia quando a patroa vai ganhar tostão, o meu cãoparsa das brincadeiras! Até foi ele que me ensinou a assobiar às cadelitas que passam na rua e a ladrar grosso aos maus que se aproximam. Ooooops, agora tenho de ir, que ele está filado num pardal. Vou tomar conta dele.